domingo, 15 de maio de 2011

O papel da inclusão digital no processo educativo

Sabemos que possuir um computador e acesso à rede, não bastam para dizer que uma pessoa é incluída digitalmente ou que é infoincluída. Para a consolidação da inclusão digital, é necessário que haja: um computador, o acesso à rede e o domínio das ferramentas oferecidas.
Mas, o que é inclusão digital ou infoinclusão?
De acordo com a Wikipédia (2011),

é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
                     

                         No conceito fornecido acima, vemos que [...] é um processo de democratização do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Diante disso, precisamos conhecer a respeito, haja vista sermos cidadãos de um país onde há verbas para investimentos na área e que também está sendo despertado para a ordem Educação para todos. É necessário lembrar que este movimento pela inclusão digital está contido no contexto de inclusão social, o cerne de tantas discussões e estudos em diversos governos e países.
                   Ora, se no Brasil a Educação é para todos e há a intenção para que as massas estejam inseridas no mundo cibernético, por quê não está acontecendo, de fato, uma infoinclusão que atenda às diversas comunidades mais evidentemente?
                   De acordo com notícia disponibilizada no site http://noticias.terra.com.br, a partir de dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, e do Censo do Instituito Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, nosso país possui 16 milhões de analfabetos. Devemos considerar que a exclusão digital tem origem neste número, no qual estão os analfabetos e analfabetos funcionais, sendo os analfabetos digitais, ou ainda excluídos digitais, emergentes dos analfabetos funcionais.
                   Então, para iniciarmos uma trajetória de combate à exclusão digital, devemos partir da exclusão social? A resposta é sim. Afora os projetos de combate à pobreza e à miséria, como satisfazer os planos para uma inclusão digital satisfatória? Ora, esta inclusão inicia-se com a reforma educacional, primeiramente, levando à sério a formação da criança e
a função da escola.
                   É imprescindível refletirmos acerca das questões políticas que envolvem a inclusão digital no Brasil e estarmos informados para discussões que levarão à possíveis soluções, sendo estas, de nossa competência enquanto cidadãos solidários e responsáveis pelas questões sociais no Brasil, juntamente com nossos dirigentes. Se no Brasil o governo não considera a real importância da inclusão digital, é necessário que busquemos soluções para chegarmos à um consenso positivo, criando estratégias para fazer prevalecer os direitos do cidadão. Educação e Políticas Públicas são palavras-chave para iniciarmos nossas reflexões.
                   Reconhecendo as falhas da Educação atual, considerando sua tradicionalidade no ensino e sua mecanização, podemos dizer que a inclusão digital veio para derrubar velhos paradigmas que emperraram, até os dias atuais, a autonomia e a construção real de conhecimentos por parte dos alunos. De certa forma, o corpo docente e todos os envolvidos na produção de conhecimento, passaram a sentir a necessidade de experimentar e incorporar as novas tecnologias pois, livro, caderno, lousa e giz já não bastam mais.
                   Atualmente, propostas inclusivas têm surgido em projetos que possibilitam às pessoas de baixa renda terem acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação, as chamadas TIC´s, bem como a preocupação em desenvolver tecnologias que deem aos usuários com deficiência, maior acessibilidade. Programas especializados, os chamados softwares, de livre-distribuição, são desenvolvidos para esta finalidade, a de levar às escolas e comunidades a capacitação de alunos e professores para lidarem com o novo mundo digital.
                   Desta forma, o professor possui em suas mãos um grande e forte aliado para atrair os alunos, auxiliando-os na construção do conhecimento, numa formação cidadã emancipadora, fazendo destes indivíduos, produtores de saberes e promotores da conscientização da igualdade social.


REFERÊNCIAS

http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/journals/2/articles/29629/public/29629-29645-1-PB.pdf. Acesso em 10 mai 2011.

Figura 1 – http://www.tecepe.com.br/imagica/brasil3d.htm. Acesso em 10 mai 2011.

Figura 2 – http://sinco2008.blogspot.com/. Acesso em 10 mai 2011.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital. Acesso em 10 mai 2011.

http://www.cgi.br/publicacoes/artigos/artigo48.htm. Acesso em 10 mai 2011.

http://www.cibersociedad.net/congres2006/gts/comunicacio.php?llengua=po&id=840. Acesso em 10 mai 2011.